O decidir na vida é algo de crucial. Muitas vezes como a decisão tarda a chegar o futuro adia-se, suspende-se e, até, se cancela … fazendo, como é óbvio, perigar os mais nobres objectivos da organização.

A maior parte das vezes por receio, outras por desconhecimento. Em ambos os casos, há que desmistificar receios e inquietudes e motivar os detentores do poder a canalizarem o seu esforço para a assertividade. As opções por decisões atempadas incrementam consideravelmente o êxito da instituição.

A pessoa que olha para o produto ou estado desejado e que considera que o mesmo se encaixava perfeitamente nas sua necessidades e exigências, mas que não consegue encontrar o apoio necessário para a concretização tem, na maioria dos casos, uma inata incapacidade para assumir decisões. O seu problema advém da incapacidade geradora de fluxos para fazer face à decisão, bem como da aptidão de ter ou não «capital» próprio para suportar com as consequentes contrariedades.

 

Hernâni de J. Pereira

 

Adenda: Mais uma vez recordo que os comentários devem ser dirigidos previamente para hernani.pereira@sapo.pt

Alberto João Jardim (AJJ) gastou, em 2008, cerca de um milhão de euros em viagens oficiais. Para além do exagero, isto em termos quantitativos, importa realçar o tom secreto dado ao assunto.
Quando questionado pelo Tribunal de Contas, AJJ recorreu a uma lei da República de 1999, a qual admite a invocação do sigilo absoluto de tais viagens com o argumento da segurança e integridade física dos detentores de altos cargos políticos.
Assim, evitou dar quaisquer explicações sobre por onde andou, quantos dias durou cada viagem, quem o acompanhou, a que agência foi adjudicada o serviço, etc., etc. Em suma, fica, deste modo, isento de aclarar o interesse ou não daquela enormíssima despesa.
Dá vontade de perguntar: Já chegámos à Madeira?

Hernâni de J. Pereira