Nós, pais, sim. Temos o dever incondicional de amar os filhos. E, amar é, antes de mais, educar.
Contudo, amá-los não significa fazer-lhes indubitavelmente a vontade, qual escravidão dos tempos modernos. Bem pelo contrário. A maior parte das vezes, o não é mais educativo que o sim.
Já aqui escrevi e torno a repetir: existe, hoje-em-dia, uma geração que foi a última a obedecer a seus pais e é a primeira a obedecer a seus filhos. Arriscamo-nos a criar filhos, cada vez mais, hedonistas.
O importante é a transmissão do sentido do dever e da responsabilidade. O resto, como se costuma ouvir, vem por acrescento.
Hernâni de J. Pereira