Todos os sectores de actividade se podem e devem analisar do ponto de vista político. A educação não é excepção. Aliás, há muitos anos que aprendemos que tudo o que fazemos e como fazemos é política, uma vez que as implicações daí provindas afectam a nossa vida e daqueles que connosco vivem e convivem.
Como é óbvio a escola em geral e a nossa em particular não pode nem deve professar qualquer orientação política. Isso, porém, não quer dizer que seja apolítica. O modo como nos situamos perante a enorme responsabilidade que arca sobre os seus ombros, assim determina o seu e nosso futuro. E, atenção, nenhum dos elementos desta grande comunidade educativa se pode isentar do respectivo dever político. Todos, sem excepção, temos o dever perene de fazer o melhor possível e da forma mais eficaz.
Uma coisa, contudo, é certa. Com raras excepções, temos cumprido a nossa obrigação política. O pioneirismo, os resultados académicos/profissionais e as exclamações de agrado por parte dos visitantes aí estão a confirmar, sem margem para dúvidas, tal afirmação.
Hernâni de J. Pereira