É por demais sabido que a tecnologia surge, cada vez mais, como um instrumento decisivo para a mudança do paradigma educacional. E, em tempos de crise, a mudança deve passar sobretudo pelas novas tecnologias que são ferramentas imprescindíveis para o aumento da competitividade.
No entanto, o uso das TIC, como tudo na vida, tem limites e ética.
Ora, segundo os media, um «inovador» negócio propõe-se fazer os trabalhos de casa dos estudantes, vulgo TPC. Utilizando as novas tecnologias, o sítio francês da Internet vai cobrar entre 5 a 30 euros por trabalhos que vão desde o 1º ciclo até ao secundário.
De acordo com os autores, o método é simples: o aluno envia o trabalho proposto pelo professor e no espaço de um a três dias recebe de volta o TPC feito.
Quando, cada vez mais, se vêm discentes recusando-se a defrontar as dificuldades da aprendizagem, e muito menos querendo saber como as ultrapassar, não nos podemos admirar com o surgimento da mercantilização da educação no seu expoente máximo.

Hernâni de J. Pereira

Os frequentadores mais atentos deste espaço têm constatado os muitos e variados ataques pessoais, os quais, ainda que por breves momentos, foram aqui divulgados.

Não. Não são as incursões pela crítica, mesmo que feroz, que me levam a tomar a presente medida, pois desde que feita com o mínimo de urbanidade é sempre bem-vinda. O que me leva a conter a disponibilidade automática dos comentários é o insulto e a calúnia propalada através de mentiras sucessivas, a coberto do anonimato como convém aos cobardes.

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Hernâni de J. Pereira