O meu ponto de vista

Março 31 2009
Manter o rumo e a lucidez nestes tempos é lembrar que a vida continua, que os jovens vão continuar a querer uma escola que seja deles, onde, pelas mais variadas formas, continuem a afirmar, como hoje o fazem, que gostam dela.
Ora, tal leva-nos à assunção de uma missão que continua a ser a de saber aproximar a escola da comunidade, apoiando e recebendo ânimo a níveis naturalmente diferentes.
Aconselha-se, pois, a cooperação a quem diariamente cria uma oferta consentânea e responsável com as necessidades do público, bem como com estado sócio-económico da comunidade que serve, ajudando, assim, quem procura descobrir o lugar certo na sociedade futura, tantas vezes um lugar, uma posição que o interessado nem sonha que existe.
E manter o rumo, nestes tempos, é ser firme na defesa e transparência da acção, o que também significa não ceder a pressões oportunísticas de terceiros.

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:04

Março 30 2009

Apesar de registar pessoalmente alguns pontos de vista comuns e outros em que o desacordo é quase total, não quero, contudo, deixar de dar aos leitores uma perspectiva diferente das muitas análises que, sobre esta temática, habitualmente, se encontram publicadas.


O jornal Público de 25 de Março p.p. trazia uma entrevista com o pediatra francês Aldo Naouri, autor do best-seller “Educar os Filhos: Uma Urgência nos Dias que Correm”, no qual defende uma educação sem relações democráticas, onde as crianças são postas no seu lugar, que é de obedecer sem questionar.


Na citada entrevista refere que “os pais e os filhos não estão no mesmo nível geracional, entre o pai e a criança a relação é vertical. Ao educarmos a criança, queremos elevá-la, fazê-la ascender ao nosso nível, ou seja, partimos do bebé para fazermos um adulto. Quando damos uma ordem e a explicamos, a relação vertical torna-se horizontal porque permitimos à criança que possa negociá-la


Mais adiante alude que “os pais não devem nunca pedir desculpa mesmo quando erram. Devem falar com firmeza e ternura. Nunca temos de nos justificar, nem dar argumentos á criança. Podemos explicar, mas não justificar.”


E continua “quando dizemos «não» estamos a impor limites, estamos a dizer à criança: «o teu percurso é por cima desta ponte e esta tem parapeitos para que não caias à água». Se os pais disserem «não» com tranquilidade, a criança não vai contestar.”


E conclui dizendo que “os bons pais são os que permitem à criança poder desejar. Os excelentes não existem. Todos os pais têm defeitos. Os maus são os que acham que a criança tem direito a tudo… Os pais devem ser pais, que não tenham medo de o ser e de ter confiança. Se assim agirem saberão o que fazer.”


 


Hernâni de J. Pereira

publicado por Hernani de J. Pereira às 22:33

Março 27 2009
Hoje reuniu-se, mais uma vez, um conjunto de sinergias que culminou na consolidação de uma imagem de referência. Tratou-se de uma inovação ao nível organizacional que irá consolidar a experiência e credibilidade que o Agrupamento de Escolas de Pampilhosa possui junto da comunidade local.
Um projecto ambicioso com o objectivo de que a formação e informação divulgada se torne uma referência para todos os especialistas. A par da nova estratégia, foram introduzidas novas rubricas e uma nova abordagem de conteúdos que se aproximam mais dos alunos, dando lugar a novos programas, os quais irão também seguir a mesma directriz e levar os respectivos encarregados de educação e outros membros da comunidade educativa a ter outra postura.
Quando chega a Primavera, as temperaturas sobem e os primeiros raios solares são motivo mais que suficiente para desfrutar de novos ares, é tempo de procurar mais-valias, avaliar os projectos onde se irão instalar as âncoras existentes, observar as vantagens para a operações mesmo aquelas com localizações “prime”, as quais irão administrar os melhores trunfos. Acrescente-se ainda os níveis de confiança, os quais são sinónimo de selecção e de atracção, uma vez que foram priorizados tendo em linha de conta a qualidade.

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:05

Março 26 2009
Jogos florais
Rejeições presumidas
Riscos calculados
Impulsos pré-estivais
Angústias incumpridas
Gestos incompreendidos
Objecções racionais
Dores mal-amadas
Olhares infundidos
Ideias transformacionais
Partidas adiadas
Adventos pronunciados
…
Para tudo!

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:04

Março 26 2009
Segundo as últimas notícias vindas a lume, existem Magalhães a ser vendidos no mercado negro. Até aqui, nada de estranho. É típico de muitos que habitam neste rectângulo à beira mar plantado. Oferecem-nos uma coisa num dia e no seguinte estamos tentar “fazer” alguns trocos com a respectiva transacção ou permuta.
O que nos espanta é haver quem esteja na disposição de dar algum dinheiro, nem que seja pouco, por tal produto.
Há coisas incompreensíveis!

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:44

Março 25 2009
É necessário ler e ouvir muito para depois escrever. E é, principalmente, quando se lê ou ouve que as ideias nascem: Não se quer dizer que estas se concretizem de imediato, mas é nesse momento que as reflexões surgem.
A vida agitada que diariamente levamos não é, de modo algum, compatível com os momentos calmos que necessitamos para nos inspirarmos.
E o que se escreve e o modo como se faz é cada vez mais importante. Os leitores de hoje são sensíveis e exigentes relativamente a muitas questões, mas principalmente aos temas ambientais, educacionais e de justiça.
Não admira, assim, a recepção a novas alternativas. Contudo, mesmo para estas o leitor não deixa de ser exigentes relativamente à performance do que lê e ouve. É a procura da conjugação de eficácia e cuidado com o que nos rodeia.

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:38

Março 23 2009
O tema é a política. Foi este o assunto a que fomos desafiados a abordar. Pois bem, apesar de não ser fácil e carrear alguns perigos, não nos furtaremos a fazê-lo. A política já não é novidade para ninguém e, como tal, também o não será para muitos dos nossos alunos, principalmente os mais velhos. Todos falam dela, discutem e analisam, infelizmente, a maior parte das vezes, pelos motivos menos plausíveis.
Todos os sectores de actividade se podem e devem analisar do ponto de vista político. A educação não é excepção. Aliás, há muitos anos que aprendemos que tudo o que fazemos e como fazemos é política, uma vez que as implicações daí provindas afectam a nossa vida e daqueles que connosco vivem e convivem.
Como é óbvio a escola em geral e a nossa em particular não pode nem deve professar qualquer orientação política. Isso, porém, não quer dizer que seja apolítica. O modo como nos situamos perante a enorme responsabilidade que arca sobre os seus ombros, assim determina o seu e nosso futuro. E, atenção, nenhum dos elementos desta grande comunidade educativa se pode isentar do respectivo dever político. Todos, sem excepção, temos o dever perene de fazer o melhor possível e da forma mais eficaz.
Uma coisa, contudo, é certa. Com raras excepções, temos cumprido a nossa obrigação política. O pioneirismo, os resultados académicos/profissionais e as exclamações de agrado por parte dos visitantes aí estão a confirmar, sem margem para dúvidas, tal afirmação.

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 20:28

Março 22 2009
Admiro o modo destemido com que Miguel Sousa Tavares (MST) fala e escreve. Aprecio o seu estilo independente, sem receio de afrontar interesses corporativos, sociais ou políticos. Procuro, sempre que possível, vê-lo 5ª feira, à noite, na TVI. As suas crónicas no Expresso são das primeiras coisas que leio neste semanário.
Vem esta declaração de interesses a propósito do artigo de MST, naquele jornal, neste último sábado. A sua invectiva contra Bento XVI e o modo intempestivo como o faz, provocou-me mal-estar. Como católico esclarecido - pelo menos tento-o ser – não posso, de modo algum, estar de acordo com a análise aí feita.
De entre muitas, observe-se a seguinte pérola de prosa. Afirma, a determinada altura, que o Santo Padre deu cobertura “a vendilhões do templo a tal extremo que conduziram o mundo a uma crise global …”. Ora, tal, para além de gratuito é, acima de tudo, ofensivo. Mas a desdita continua e cita-se “Deus não iluminou o conclave de Roma no momento de soltar fumo branco por Ratzinger. Mas o pior é que o mundo que os rodeia também não os inspirou em nada. E a consequência é que a Igreja Católica desertou de onde, apesar de todos os seus humanos erros, faz falta”.
Apetece indagar. Quem, mais que a Igreja Católica, tem valido, nestes tempos de crise, a tantas e tantas famílias neste e noutros países?
E apetece ainda exclamar. Onde a Igreja Católica talvez, sublinho talvez, não está é nas praias de Copacabana e Leblon, locais onde MST gosta de esbanjar os enormes proventos que consegue angariar à custa de todos nós, os tais desertores.

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:05

Março 21 2009
Do global para o detalhe. Da visão macro para a conspecção micro. Da visão multifacetada para o aspecto singular da realidade.
A manifestação e a consequência do futuro a partir do passado, mas principalmente do presente. É o previsível em contraponto ao real.
Estas palavras vêm a propósito da notícia que alguns «media» publicaram - infelizmente sem o eco necessário – em que a FAO (organização da ONU para a agricultura e alimentação) alertava para a perda diária de 200 quilómetros quadrados de floresta em todo o mundo. E o relatório desta informava, ainda, que “os altos preços dos alimentos e do combustível favorecem o corte das florestas para dedicar o terreno à criação de gado e aos cultivos comerciais destinados a alimentos e biocombustíveis”.
Em conclusão, teremos a capacidade para perceber os impactos, de criar cenários de causa-efeito para responder, no momento, a questões do presente e do futuro?

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:32

Março 20 2009
A separação de águas está feita. Já ninguém tem dúvidas das reais intenções. Ainda bem. Assim, ficamos todos esclarecidos sobre quem, afinal, sempre quis o poder e preparou antecipadamente a respectiva investida.
Contudo, não basta arriscar, é necessário inovar e, acima de tudo, vencer. Ora, sobre inovar e vencer todos sabemos onde estão os pergaminhos.
Inovar por se ter apostado no desenvolvimento de estratégias que incentivaram a escola e, por conseguinte, os alunos a adquirirem conhecimentos de forma motivada, através de um corpo docente pedagogicamente bem formado.
Vencer pela elevada qualidade dos projectos lançados, a maior parte em parceria com as mais diversas entidades, pelo suporte técnico eficiente, pela recusa das discussões demagógicas e pelos lugares cimeiros alcançados em comparação com as instituições congéneres.

Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 14:23

Análise do quotidiano com a máxima verticalidade e independência possível.
hernani.pereira@sapo.pt
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