Março 23 2008
Jesus Cristo ressuscitou. Aleluia! Aleluia!
É dia de Páscoa.
Páscoa gozada com maior disponibilidade e
mais amor.
Paz a todos os homens de boa vontade.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:01
Março 12 2008
Aqui fica a minha contribuição para a reunião que o Conselho de Escolas irá ter hoje com a ME. Espero e faço votos para que as propostas contidas naquela tenham acolhimento. Não por vaidade própria, mas por serem o sentir de muita boa gente que, ao contrário do que afirmam os profetas da desgraça, ainda abunda na classe docente.
"1. Reabertura do processo de candidatura a professor titular, cujos trâmites e modus operandis foi a gota que fez transbordar o copo. No fundo, é dar a certeza absoluta aos docentes empenhados, voluntariosos e dedicados, os quais até podem ser uma minoria, mas que constituem a espinha dorsal das escolas, que a sua progressão na carreira será desbloqueada, senão já, pelo menos, a curto prazo.
2. Fazer ver, com casos concretos, aos docentes mais abnegados e compelidos a trabalhar nas escolas que a avaliação será honesta e trará, de imediato, benefícios reais na sua carreira e no seu "bolso".
3. Dar tempo. É fundamental dar tempo às escolas, uma vez que estas não podem, de modo algum, dedicar-se apenas a este assunto. Parafraseando um político, existe mais vida para além da avaliação dos docentes. Este sintoma agrava-se com o facto da inexistência de instrumentos específicos.
4. Não abandonar, de vez, a avaliação do desempenho docente. Quanto muito haver um período experimental.
5. Alterar o processo de avaliação com a definição de objectivos mais concretos e mensuráveis, anulando ou atenuando a subjectividade.
6. Tornar o processo menos burocrático, mais simplificado e dotado de maior exequibilidade."
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 10:51
Março 09 2008
Mais uma vez aqui estou a opinar sobre a avaliação do desempenho docente. Não quero parecer aborrecido, mas sei que tenho boas desculpas para voltar ao assunto. Se tanta gente que nunca deu uma aula, que da escola só conhece os bancos por onde se sentou, opina, emite o seu comentário, por que não eu que, perdoem-me a imodéstia, até tenho alguma responsabilidade no sector?
Ao contrário de muitos analistas e outros pensadores, penso que da parte da ME não haverá qualquer recuo neste campo. Aliás, do ponto de vista da gestão governamental, seria um enorme erro que houvesse qualquer sinal de retrocesso, pois isso daria a impressão que bater o pé, fazer frente, manifestar-se, gritar alto, era compensador. Se agora hesitasse, hesitaria sempre.
A estratégia passará, antes de mais, pela arregimentação dos professores que, conforme costumo designar, constituem a espinha dorsal das escolas. Poderão ser, em termos de número, uma minoria, mas são aqueles que fazem mover uma escola, que estabelecem pontes e imprimem uma linha de rumo. Em suma, são aqueles que constroem, dia-a-dia, um pensamento dinamizador.
Perguntar-se-á como fazer. A resposta não é fácil. No entanto, sem pedir quaisquer contrapartidas ao ME, adianto uma proposta: reabrir o processo de candidatura a professor titular, proporcionando que aqueles, os mais capazes, os mais dinâmicos, passem a titulares ou, pelo menos, antevejam que, a curto prazo, o possam ser. É que dizer a estes, pura e simplesmente, que nunca poderão chegar àquela categoria, acarreta como efeito o não haver reforma subsequente que possa vingar.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:16
Março 09 2008
Por um lado, o seu líder, Luís Filipe Menezes, declara que o partido ainda não se encontra preparado para ser governo, apesar de também afirmar que o PS já não tem condições para governar, originando algo inacreditável em democracia, isto é, um pseudo-vazio político.
Tudo isto dá razão a Sócrates. A quem Cavaco Silva convidaria para governar Portugal se este se demitisse? O PCP e BE? Haja paciência.
Por outro, as alterações aos regulamentos, hoje aprovadas pelo Conselho Nacional, abrem, sem margem para dúvidas, o regresso ao caciquismo e o voltar às eleições ganhas por chapelada. Onde é que já se viu finalizar-se a constituição dos cadernos eleitorais à boca das urnas? Cada militante não deve ser o único responsável pelo pagamento das suas quotas? E estas alguma vez poderão ser pagas em dinheiro vivo, cuja proveniência não pode ser justificada?
A quem interessa tanta falta de transparência?
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:14
Março 03 2008
Como o neurocirurgião, professor João Lobo Antunes, e o professor Vilaverde Cabral afirmaram, hoje, no programa Prós e Contras da RTP, a peleja actual dos docentes tem muito de política, de luta sindical e de prelúdio electivo.
Por isso, muito cuidado! É absolutamente necessário descortinar para além das meras palavras de ordem e ver o que também está por trás.
Declaração de interesses: estou, como é do conhecimento público, longe do actual modelo político preconizado pelo governo PS, pelo que me sinto perfeitamente à vontade para tomar a presente posição.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:15