Dezembro 25 2007
Ouve-se dizer constantemente que o custo de vida está pela hora da morte. Apenas vícios de linguagem.
O certo é que a realidade desmente, irrevogavelmente, aquela pretensa verdade. Nesta quadra natalícia, novamente, se ultrapassaram, num consumismo desregrado, os gastos efectudos no ano transacto. Dados da SIBS, entidade que gere a rede Multibanco.
E o pior é que, na maior parte das vezes, o dinheiro gasto o foi em artigos supérfluos.
Nesta lide diária e desenfreada, onde tudo se tem - quando e onde se quer sem o menor esforço, uma pergunta se impõe. É este o sinal que queremos dar aos nossos vindouros?
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 19:06
Dezembro 23 2007
Motivos pessoais levaram-me a não estar presente na manifestação, ocorrida hoje em Anadia, pugnando, assim, contra o encerramento das urgências no hospital desta cidade.
No entanto, desta tribuna, tal como o fiz já por diversas vezes, aqui deixo também o meu veemente protesto.
Por experiência própria, motivada por doença de familiares, atesto a qualidade dos seus profissionais, as condições físicas e higiénicas excelentes, as suas infra-estruturas de topo, motivos mais que suficientes para a sua manutenção.
Por muito que seja obrigação dos governantes a gestão equilibrada das nossas finanças, o certo é que as pessoas não podem ser reduzidas a simples estatísticas e muito menos a meros números.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:35
Dezembro 23 2007
Sei que estive ausente deste espaço por demasiado tempo. Motivos pessoais a isso me obrigaram.
Todos nós, em determinada(s) altura(s) da vida, conduzimos e/ou somos conduzidos a situações a que não podemos nem queremos contrariar. A procura da felicidade a isso nos obriga.
Porém, pela ausência, ainda que motivada por causas mais nobres, apresento as minhas sinceras desculpas.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:11
Dezembro 09 2007
Estas últimas semanas têm sido de uma intensidade avassaladora. Foram dias e dias em que, para além das muitas reuniões - internas e externas -, os afazeres e as decisões tomadas foram imensas. Falo, evidentemente, da actividade profissional. Já que da vida pessoal/ familiar há muito que a deixei de a ter.
Porém, o que vos quero dizer é que é nestes momentos que se sentem os verdadeiros amigos. E foram tantos e tantos. Não os cito, nem eles necessitam que o faça. No entanto, eles bem sabem quem são.
Para eles fica aqui a minha homenagem e uma palavra de eterna gratidão.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 19:47
Dezembro 06 2007
A Venezuela está, praticamente, todos os dias no «prime time» da informação mundial. Não pelos motivos mais nobres, mas, infelizmente, pelos inusitados e despropositados comentários do seu presidente, o célebre momento Cháves.
Este, antes do referendo do domingo passado, em que pretendia que o povo lhe desse a oportunidade de se perpetuar eternamente no poder, um género de ditadura do século XXI, afirmou que respeitaria os resultados quaisquer que eles fossem.
Hoje, ao contrário do que afirmara anteriormente, disse que a vitória da oposição era uma vitória de merda e que a sua derrota era algo que configurava virtude e coragem. Mais: referiu que isto não fica assim. Dentro de dias voltará à carga.
Venezuelanos: cuidem-se. A ditadura continua à espera de vos subjugar!
E o que diz a nossa esquerda, incluindo o PS? Assobiam e chutam para canto.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:29
Dezembro 02 2007
Para quem reparou nos jornais deste fim-de-semana ficou a saber que nas escolas profissionais da CGTP-Intersindical a esmagadora maioria dos docentes está a recibo verde, isto é, nem a contrato a prazo está. Por isso, não tem direito a segurança social, subsídio de desemprego, férias, assistência na doença, etc.
Quanto a greves nem é bom falar!
Como é óbvio, fácil é falar e lutar contra os outros.
P.S. - Para os mais distraídos a Fenprof é filiada e uma das principais contribuintes da CGTP
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 18:42