Gritaram todos. Que eram ilegal e moralmente reprovável.
Apelou-se para que o Banco de Portugal (BP) investigasse o caso. E, claro, este não se fez rogado e entrou no jogo. Porém, sem resultados, como, aliás, convém!
E como poderia o BP investigar o que quer que fosse, quando, hoje, se sabe que também tem emprestado dinheiro aos próprios administradores em condições muito vantajosas? Estes argumentam que não são uma instituição financeira e, por isso, a lei que proíbe tais empréstimos não lhes é aplicada.
Até pode ser verdade. No entanto, todos sabemos que antes da lei está a moral e a ética. Como podem exigir aos outros, aquilo que não aplicam a si próprios?
Pouca vergonha!
Hernâni de J. Pereira