Converse-se com quer que seja e só vemos pessoas a afirmarem que se encontram cheias de trabalho, imensamente cansadas e constantemente a necessitarem de férias. Aliás, quando estas terminam é vulgar ouvir dizer que foram curtíssimas e que já se encontram novamente a precisar de novas.
A ser verdade que as pessoas trabalham assim tanto, então este país deveria estar no topo do ranking dos paises mais evoluidos.
Ora, como, infelizmente, não é isso que acontece, só há uma explicação. A maioria dos portugueses mente, com quantos dentes têm na boca, sobre a sua quantidade e qualidade de trabalho.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:35
Geralmente clamamos contra a indecência dos nossos governantes por se demitirem das suas responsabilidades. É norma afirmar-se que não têm coragem de levar por diante políticas justas, isto é, actuando sem olhar aos amigos ou compagnons de route.
Ora, a política em geral faz-se também das atitudes ao nível mais básico, isto é, das que todos nós, simples cidadãos, dia-a-dia, tomamos.
A razão deste comentário, tem a ver com o propósito que depositamos na nossa actuação diária. Como é possível condenarmos os nossos governantes, sejam eles do partido A ou B, quando nós pactuamos com os amiguinhos, com os interesses momentâneos, ou seja, não obramos em função dos interesses mais legítimos da instituição onde exercemos as nossas funções profissionais?
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:36
Hoje foi dia grande. Para conclusão do ano lectivo nada melhor que uma sardinhada, unindo pessoal docente e não docente.
Estava tudo a correr bem até que uma docente interpelou os funcionários que não deveriam colocar as sardinhas/febras sobre a brasas directamente com as mãos, querendo dizer que poderia haver falta de higiene. Oh, pá! Iam-se apagando as brasas ...
Não foi o bom e bonito. Foi o caldo entornado, no sentido literal do termo.
Comentário final: haja paciência para estas intervenções sem pés nem cabeça!
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 20:07