Afinal a montanha pariu um rato. A lista pretensamente unitária não é, de modo algum, representativa das escolas secundárias e agrupamentos que fazem parte da CE de Aveiro.

Vejamos o porquê de tal afirmação. O número de lugares por distrito que têm assento no Conselho de Escolas foi calculado em função do número de escolas secundárias e agrupamentos, bem como pelo número de alunos aí matriculados.

Ora, sabendo que o número de agrupamentos é cerca do triplo das escolas secundárias - basta ver o exemplo dos concelhos de Mealhada, Anadia e O. Bairro - como é possível que os três primeiros lugares da dita lista, os quais, em princípio, serão os únicos eleitos, sejam um agrupamento seguido de duas secundárias?

Observem a lista B do distrito de Aveiro e as listas dos outros distritos e aprendam.

Agora se compreende o veto ao meu nome. Eu nunca aceitaria isto.

Hernâni de J. Pereira

Eram para aparecer três listas, a liderada por este vosso escriva e mais duas.
Depois eram apenas duas, isto é, a do signatário e outra.
Chegado o último dia de apresentação de listas ninguém se atreveu a apresentar uma outra para acompanhar a deste vosso amigo e que há vários dias estava afixada.
Mesmo assim, as vozes da desgraça diziam: "não terão mais que 30 a 40% e, por isso, terão que ir a segundo escrutínio".
Afinal, bem se enganaram. Ontem, no Agrupamento de Escolas de Pampilhosa do Botão, dos 184 eleitores votaram 158. A lista única obteve cerca de 70%. Uma vitória retundante que execedeu a expectativas mais optimistas. Prova que as pessoas sabem muito bem ver e premiar quem se dedica e empenha de um modo afincado.
Ora, tomem lá e embrulhem!

Hernâni de J. Pereira

No p.p. dia 17 sempre se realizou a famigerada reunião em Aveiro para constituição da lista única representativa dos concelhos da Coordenação Educativa de Aveiro.
Dos concelhos da zona Sul – Mealhada, Anadia e Oliveira do Bairro – apenas duas em nove escolas e agrupamentos estiveram presentes. Sintomático.
Estou certo, não sendo prosápia da minha parte afirmá-lo, que se não saiu daquela reunião uma lista definitiva foi porque me insurgi e corajosamente denunciei que o rei ia nu.
O que saiu, sim, foi, em grosso modo, a divisão da CE de Aveiro por quatro zonas, cabendo a cada uma delas, em geral, um docente efectivo e outro suplente.
Também ficou acordado que, no dia seguinte, as escolas de cada zona reuniriam para escolha de tais pessoas.
Bem, na zona Sul, pelas 14H30 do dia 18 de Maio, lá nos reunimos na Secª de Anadia. Até aqui nada a objectar, a não ser haver uma espécie de «mandatários do … nada»!
De início, procuraram o consenso em torno de nomes previamente escolhidos. O signatário não concordou que houvesse predestinados e apresentou também a sua candidatura, referindo ter dado provas concretas de ser um defensor do querer e valor dos concelhos do Sul do distrito.
Falou-se de ética e de princípios básicos que nos devem nortear. Blá, blá, blá, … Tudo, no fundo, para esconder os seus propósitos menos sérios.
Tudo tentaram para demover os contestatários.
Depois de duas horas em que constantemente recusaram a votação secreta – que modo mais democrático de resolver uma disputa? – acabámos por perceber que antecipadamente haviam arranjos de bastidores. Tudo estava pronto para apenas alguns serem os ungidos.
E isto não é delírio. É pura realidade. Foi a «mandatária» da reunião de Aveiro que no final de duas horas de discussões, algumas estéreis, acabou por proferir a frase assassina: “o Hernâni não pode ser designado uma vez que os colegas de Aveiro não querem constituir lista com ele”.
De imediato, respondi: “quem, então, não quer juntar-se a tal gente sou eu”.
Claro que a reunião terminou naquele preciso momento, com os colegas a comentarem: “afinal, somos alguns palhaços? Somos comandados por Aveiro, ou quê?”
Uma última nota. Nunca estamos realmente preparados para a desilusão. Como é possível que pessoas que sempre achámos verticais e com profundo sentido do dever, deixarem-se levar por uma fantochada destas?

Hernâni de J. Pereira

Afirmava, no post anterior, suspeitar que a ânsia de protogonismo acabaria por trair muita gente que não conseguia disfarçar a sua apetência por coisas vãs.

Bem dito, bem feito. Aí está a prova, se é que se necessitava de tal.

Alguém, sem mandato para tal, decidiu ontem convidar os seus congéneres PCE para uma reunião a realizar amanhã, dia 17, em Aveiro. Não sabia ou se sabia não se importou, o que agrava as coisas, com o facto de neste dia ser feriado municipal nos concelhos de Mealhada, Anadia e Oliveira do Bairro, o que fazia com que nove escolas/agrupamentos, em princípio, não pudessem estar presentes face a compromissos de vários, principalmente de ordem familiar, já assumidos.

Tudo isto fiz ver e adiantei uma nova data: próxima 2ª feira, dia 21 de Maio. Parecendo ter o rei na barriga, do género quero, posso e mando, mostraram-se irredutíveis.

Claro que não podia deixar passar a situação em branco. Vocês conhecem-me! Falei-lhes da sua ânsia de se colocarem em bicos de pés e disse-lhes, ainda, que me reservava o direito de, posteriormente, proceder conforme muito bem entendesse se visse que o Sul da CE de Aveiro não estava adequadamente representado.

Imediatamente se levantaram as donzelas ofendidas, qual virgens púdicas, tentando dar porrada na carne seca.

Resposta pronta: é fácil falar bem quando não nos sentimos prejudicados. Se têm tanta razão quanto apregoam, atrevam-se a marcar, então, a reunião para sábado ou domingo e assim todos estaremos em igualdade de circunstâncias.

Hernâni de J. Pereira

Uma nova realidade está em marcha. Refiro-me ao Conselho das Escolas, uma estrutura constituída por presidentes dos conselhos executivos dos agrupamentos de escolas e escolas secundárias, a qual servirá, de acordo coma a lei, como órgão consultivo junto do mais alto responsável do ME.

Hoje houve uma reunião em Aveiro com todos os PCE do distrito. No final bem se tentou constituir uma lista unitária. Sem sucesso. Os apetites são imensos.

Bem pode a Fenprof distribuir a sua propaganda junto dos PCE apelando a que estes não alinhem em tal estratégia do ME. O apelo ao poder é mais forte.

E trata-se de um órgão cujos elementos não são renumerados. Olha se fosse!

Vamos ver quantas listas aparecem.

Hernâni de J. Pereira

Tal como aqui escrevi, em 16 de Fevereiro do corrente ano, a candidatura de Carmona Rodrigues à CML foi uma decisão pessoal de Marques Mendes, pelo que o futuro - de sucesso e/ ou insucesso - só a ele podia ser imputado.

Eis, pois, o futuro, na decisão de hoje. É certo que não lhe restava outra alternativa.

Também é certo, porém, que a sua decisão de hoje é de enaltecer pela enorme coragem.

Marques Mendes: pequeno em altura, grande em decisões, dando razão ao ditado popular que afirma que os homens não se medem aos palmos. "G'anda nóia..."

Observem e digam-me: existem outros políticos como ele, isto é, desculpem-me a expressão menos prosaica, com os ditos cujos no sítio?

Merece, por isso, atingir voos mais altos, uma vez ser político de antes quebrar que torcer.

Assim, o povo português queira ver. A realidade está à vista.

Hernâni de J. Pereira

Com um tempo assim não sabemos o que fazer.

Não dá para trabalhar na agricultura, não dá para passear, não dá para nada ... E ainda por cima com tanto frio!

A culpa é nossa. Temos que fazer algo.

Hernâni de J. Pereira