Fevereiro 25 2007
Afinal Correia e Campos, como afirmou Marques Mendes, não tem condições mínimas para continuar no cargo. As cedências a que nas últimas horas foi obrigado retiram-lhe qualquer sombra de credibilidade futura.
Por outro lado, o facto do do primeiro-ministro ter constituído junto de si, sobre esta matéria, uma "task-force", retirando este dossier da alçada do ministro da saúde, reforça a ideia anterior.
A minha admiração e estranheza vai unicamente para a sua teimosia e, acima de tudo, para o facto de não se demitir, uma vez que poder e confiança política há muito tempo que o deixou de ter.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 16:17
Fevereiro 20 2007
A maioria dos festejos carnavalescos são de uma confrangedora mediocridade que até dá dó. A ausência de originalidade, aliada à falta de recursos económicos, conjugado com o frio e a chuva originam espectáculos que é de fugir a sete pés.
Engraçado, ou melhor constrangedor, já que graça nada têm, é ver municípios sem verba para arranjar um simples muro de uma escola, a gastarem centenas e centenas de milhares de euros nestas pseudo-festas de mau gosto.
Mas, Carnaval, Carnaval foi o da Madeira. Nunca se viu palhaçada assim. Como nos tem divertido. Claro que estou a referir-me à demissão do Rei-Momo das bananas, Alberto João Jardim.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:07
Fevereiro 16 2007
É sabido que Marques Mendes impôs Carmona Rodrigues como candidato a Lisboa. Afinal, o que pareceu uma excelente ideia está tornar-se um pesadelo. Vereador após vereador é constituído como arguido. Daqui a mais só falta o próprio presidente.
É, portanto, sem margem de dúvidas, uma pesada derrota para o actual líder do PSD.
A solução não é fácil e qualquer uma das saídas não é, certamente, vantajosa para nenhuma das partes.
Lamento, que quem deva estar a divirtir-se imenso seja Santana Lopes.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:48
Fevereiro 15 2007
O PSD abordou hoje na AR a abolição das provas globais, argumentando que o ME tinha cedido a uma política de laxismo.
Posso não concordar com muitas das medidas implementadas na 5 de Outubro e neste local existem imensos escritos a atestar isso mesmo.
Porém, isso não me pode impedir de aplaudir a tomada de posição do actual governo. Aliás, diga-se em abono da verdade, tais provas não foram proibidas, uma vez que se as escolas assim o decidirem poderão fazê-las.
No entanto, aposto singelo contra dobrado em como chegarão os dedos de uma só mão para contar as escolas que operacionalizem tais provas, uma vez que aquelas sabem melhor que ninguém que estas não têm qualquer importância na avaliação dos discentes.
Apenas e só aumentavam o peso da logística, tornando-se burocraticamente bastantes onerosas.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:31
Fevereiro 14 2007
Aí estão as malfadadas provas de aferição do 4º e 6º ano. Apenas servem para complicar a vida escolar, uma vez que a gestão logística de todo o processo é complicada e onerosa.
A única novidade, neste ano, é que não serão anónimas. Porém, como serão corrigidas incognitamente, não terão qualquer importância, pois não contarão directamente para a avaliação dos alunos.
Foi uma má medida tomada no reinado socialista de Guterres. O governo do PSD+CDS, apesar de a ter confinado a algo errático, não teve coragem de a abolir por completo. O actual ME, socialista como sabemos, infelizmente generalizou-a.
Haja coragem para impôr exames em vez de andarmos a brincar com esta treta de aferição de conhecimentos adquiridos.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:17
Fevereiro 13 2007
O que ontem era de um determinado modo, hoje já não o é e, amanhã, muito menos o será.
Já dizia o poeta, todo mundo é feito de mudança ...
Porém, é com amargura e desilusão que vemos pessoas, muitas delas ainda novas ou relativamente novas, apegados a conceitos e modos de actuação que eram os de ontem.
E na Educação, último local onde se devia verificar tal estado, é, infelizmente, poiso de imensos casos de um conservadorismo atroz.
Alteração de mentalidades e práticas precisa-se urgentemente.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:58
Fevereiro 12 2007
O que fazer quando se tem dez, quinze ou até vinte quilos a mais?
Deixar de comer? E se um dos seus poucos prazeres que ainda lhe é possível ter é o da mesa? Em que ficamos, então, relativamente à designada qualidade de vida?
Responda quem souber!!!
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:25
Fevereiro 11 2007
Apesar da maioria dos portugueses se terem alheado desta consulta popular, o SIM acabou por prevalecer.
No entanto, existem casos relevantes a reter. Por exemplo, segundo as sondagens, a maioria das pessoas sem filhos, solteiros e/ou diverciados foram pelo Sim, o que é sintomático.
Agora falta ver como o SNS irá resolver a questão da IVG. Mesmo que seja apenas necessária uma consulta, o que, aliás, não acredito, será que um hospital colocará à frente de uma doente com cancro ou outra patologia uma mulher que queira fazer uma IVG?
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:41
Fevereiro 01 2007
A visita do nosso primeiro a este gigante asiático está cheia ... de ricas prendas!
Senão, vejamos
- O ministro da economia, Manuel Pinho, abriu ,mais uma vez, a boca e saiu asneira. Então não afirmou que os chineses deveriam investir em Portugal por temos salários baixos? Comentário: seria difícil descer mais baixo!!!
- Por outro lado, no que concerne aos direitos humanos, pois é por demais sabido que na China estes são atropelados na sua forma mais elementar, o ministro dos negócios estrangeiros, Luis Amado, declarou que a presente viagem tinha um carácter especificamente ecónomico. Comentário: pois, pois, o que interessa uma ditadura ao lado de tantos cifrões?
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:56