Julho 24 2006
É certo que a ministra da educação (ME), como qualquer um de nós, comete erros.
Porém, este ataque feroz e despudorado, por causa dos exames, cuja culpa directa não é dela, só beneficia os de sempre: sindicalistas da Fenprof, políticos de terra queimada, vulgo PCE e BE, interesses instalados e quejandos.
Aliás, se tivessemos memória haviamos de nos lembrar de outro ME, David Justino, político preparadíssimo, com ideias próprias, que fez e estava disposto a continuar a fazer algo pela educação em Portugal, colocando o essencial no seu lugar e afastando o mal fadado "eduquês".
Também este, em virtude de coisa técnica - lembram-se dos concuros de professores? -, a qual não era da sua competência, foi assado em lume brando até que foi afastado.
Maria de Lurdes Rodrigues acabará na mesma? Voltaremos aos ME anuais? Recordo o que toda a gente sabe: foi esta constante instabilidade governativa que lançou a educação no estado em que está.
N.B. - Sinto-me perfeitamente à vontade para escrevinhar esta letras, uma vez que, como é do conhecimento público, não votei cor-de-rosa.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:28
Julho 24 2006
Fala-se em legislação que retira a possibilidade dos autarcas acumularem cargos em empresas municiapis, criadas por si próprios e cujos ordenados são chorudíssimos.
Como é óbvio os autarcas estão contra. Pudera!
Queriam o quê? Que eles não berrassem por lhes acabar a mama?
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:13
Julho 23 2006
Tudo o que é esquerda (PCP e BE) e outros intelectuais bem pensantes vêm afirmando, nos últimos dias, a ignomínia que é a atitude de Israel perante o Líbano.
Referem os ataques aéreos e terrestres sobre sul do Líbano, a matança de tantos e tantos civis libaneses, blá, blé, bló,
. Coitadinhas das crianças, mulheres e velhos, paratá, paraté, parató,
Por sua vez, quando falam sobre as vítimas em Israel, estas deixam de ser pessoas ou civis para serem simplesmente israelitas. Sintomático
Mas o que é queriam? Depois do Líbano não controlar o Hezbollah, deste raptar soldados israelitas e constantemente estar a perpetuar ataques no norte de Israel, queriam que este país ficasse impávido e sereno?
Esclareço que, talvez pela costela judaica-cristã, não consigo esconder a minha simpatia, ainda que mínima, pela causa israelita, pelo que não me posso colocar do outro lado da barricada.
Contra factos, não há argumentos.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 16:43
Julho 23 2006
Sei que é algo demagógico falar sobre tal assunto. Porém não resisto.
Segundo o Público on-line de hoje (
http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1264939) os nossos deputados deram 1900 faltas no primeiro ano da legislatura. Dos 230 deputados apenas 26 exerceram o seu munus sem faltas, isto é, todos os dias estiveram de serviço no Parlamento.
Fazendo contas podemos adiantar que, em média, os deputados faltaram mais de 8 dias ao serviço.
O que para quem deve dar o exemplo não é grande coisa
Como costumo dizer, estes exemplos só nos devem obrigar a outro tipo de postura. Um desempenho eficaz, sem mácula é a única resposta que devemos dar.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 16:12
Julho 23 2006
Uma pequena notícia, mas não menos importante que as grandes manchetes, publicada na imprensa, há cerca de um mês, passou despercebida há maioria das pessoas.
Tratava-se de uma proposta para taxar os e-mails e os sms por parte dos países da Comunidade Europeia.
É assim que de pequenos anúncios, aos quais não se dá o verdadeiro valor e, por isso, não se contestam, somos confrontados com algo que, mais tarde, nos entra nos bolsos.
Por mim não me calo e aqui lavro o mais profundo protesto.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 15:52
Julho 11 2006
Depois de ter terminado a participação no Mundial de 2006 de forma muito digna, deixando-nos ufanos e orgulhosos, eis que tinha de aparecer alguém para borrar a pintura.
Refiro-me, como já devem ter compreendido, à intenção de Gilberto Madail - só podia ser - de solicitar ao governo a isenção de IRS dos 50 000 que a FPF distribuiu pelos jogadores.
É preciso ter despudor. Quando a maioria da população nem férias irá gozar, aparecem estes indivíduos a querer furtar-se à mais elementar justiça.
Mas com este governo a aproveitar-se desenvergonhadamente dos sucessos da selecção o que se podia esperar?
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:30
Julho 09 2006
Afinal a nossa última esperança morreu na praia. Levar 3 e somente marcar 1 à Alemanha foi demais.
Não merecíamos.
Daqui a 4 anos estaremos prontos para voltar a sofrer. Até lá VIVA PORTUGAL!!!
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 19:40
Julho 08 2006
Estou a escrever este artigo quando falta pouco mais de uma hora para o Portugal-Alemanha, desafio que decidirá o terceiro e quarto lugar do Campeonato do Mundo.
Espero, no final do mesmo, estar com outra perspectiva relativamente à que fiquei na quarta-feira passada.
E por falar naquela aziaga quarta-feira. Será que sonhámos demasiado alto? Ou foi a sorte que nada quiz connosco? Ou o cansaço acumulado era tanto que nos impossibilitou algum descernimento nos momentos cruciais? Ou, finalmente, como é mais fácil de analisar, a culpa foi do árbito?
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 18:45
Julho 02 2006
Ontem tinha o propósito de colocar neste espaço um "post-it" relativo ao desempenho da selecção de todos nós, independentemente do resultado final.
Porém, o cansaço provocado pela tensão do jogo, bem como os festejos que lhe sucederam - principalmente estes, como é óbvio - inviabilizaram aquele.
Então,aqui vai. Ah, Portugal que tanto nos fazes sofrer!
Mas que bem sabe o posteriormente ... Pelo orgulho e por se aplacar a sede das gargantas inflamadas por tanto gritar.
Quanto às lágrimas de alegria, essas já as esqueci. Quarta-feira próxima espero voltar às mesmas sensações.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 12:13