FUTEBOL CLUBE DO PORTO
CAMPEÃO!
CAMPEÃO!
CAMPEÃO!
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:53
A ânsia de protagonismo a nível governamental atinge todos os seus membros. É o estilo de marketing trauliteiro a fazer escola entre nós.
Desde a primeira figura, José Sócrates, passando a figuras de terceira ordem, como seja o secretário de estado Ascêncio Simões, ninguém os detém.
Este último teve a ideia peregrina de ameaçar os viticultores com medidas gravosas se nada fizessem para diminuir a sinistralidade rodoviária provocada pelo excesso de álcool.
Já ouvi muitos disparates. Porém, este é de bradar aos céus!
Primeiro. Não está provocado que os acidentes rodoviários sejam provocados por excesso de vinho. Aliás, o seu consumo tem vindo a decrescer drasticamente, sinal de que não é esta a bebida alcoólica que potencia aqueles.
Particularmente, acredito que outras bebidas - cerveja, whisky, cognac, vodka, etc., etc. - estejam na origem de muitos desastres rodoviários. No entanto, sobre estas poucos falam. Porque será?
Segundo. Mesmo que estivesse provada uma relação directa entre o consumo de vinho e a mortandade nas nossas estradas, como fariam os viticultores, onde, com júbilo, me encontro, para travar tal?
Indo para a rua armados em polícias, com balão e tudo o resto? Ou não produzindo, com receio de que o vinho posteriormente formado possa alcoolizar um ou outro condutor?
Disparates!!!
Já agora, passou pela cabeça daquele político que a maioria esmagadora dos viticultores não comercializa os seus vinhos directamente ao consumidor? Então o porquê de atacar aqueles?
Aos viticultores peça-lhes que produzam bons vinhos e nunca que sejam polícias de quem quer que seja.
Ao Estado deve ser pedido que fiscalize as nossas estradas, ou melhor que inspeccione o mais eficazmente possível os condutores.
Como Alguém afirmou: A César o que e de César. A Deus o que é de Deus.
Termino com este lamento. Quando havia necessidade de implementar apoios a um sector em crise profunda, aparece um governante que, para além de nada fazer por este importante ramo da agricultura e da nossa actividade económica, vem denegri-lo.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:53