Março 27 2006
Recentemente recebi uma carta do Sindicado Português dos Engenheiros (SPE) na qual, a determinada altura, se pode ler
"Os serviços administrativos do SPE estão a proceder a uma total reorganização dos processos individuais dos associados constantes do seu ficheiro e constataram com estranheza (!!! - pontos de admiração meus) o prolongado período de tempo ocorrido após a sua última liquidação de quotas.
Assim, cumpre-nos informar que o Colega tem um débito de quotização acumulado que perfaz a quantia de 1 646,40 , referente ao período de 1985-04 a 2006-03.
(...)
O pagamento deverá pois ocorrer nos próximos 15 dias, findo os quais, caso persista no não pagamento, o seu processo será entregue ao nosso serviço de contencioso."
Posto isto, três questões devem ser colocadas:
- Durante o tempo citado anteriormente nunca recebi um folheto, um cartão, etc., a não ser, há cerca de nove/dez anos, uma carta semelhante a solicitar-me uma determinada quantia, já naquela altura bastante grande.
- Claro que tenho em meu poder documentos que comprovam, através de registo, ter-me desvinculado daquela estrutura sindical. Só necessito de me dar ao trabalho de os procurar nas inúmeras pastas espalhadas pelo sótão, cave, etc.
- E se tais documentos não tivessem sido guardados?
Termino com um lamento: como foi possível a criação deste tipo de sindicalistas? E falam do patronato! Ah! Que ricos sindicalistas ... exploradores da classe operária!
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:54
Março 13 2006
Recebi um e-mail simpatiquíssimo do meu caro amigo Prof. Doutor David Justino, solicitando que rectfique o meu post-it de ontem, uma vez que a assessora para a educação do Presidente da República é a Drª Suzana Toscano.
Ele, pelo seu lado, foi nomeado assessor para os assuntos sociais. Compreende-se.
Porém, num cargo ou noutro, o que importa é que o mérito é reconhecido.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 20:18
Março 12 2006
No dia seguinte à tomada de posse do novo Presidente da República, Prof. Cavaco Silva, tomei conhecimento que o meu ilustre amigo Prof. David Justino, ex-ministro da educação do governo de Durão Barroso, foi convidado para assessorar aquele a nível da educação.
Já tive oportunidade de, em privado, lhe endereçar os merecidos parabéns.
No entanto, publicamente não quero deixar também de o fazer, uma vez que se trata de um dos nossos políticos mais bem preparados no âmbito da educação e que tão injustiçado foi.
Quem não se lembra da problemática dos concursos de professores de 2004/2005? Quem foi vergastado na praça pública sem possibilidades mínimas de defesa? A não ser meia dúzia de pessoas, onde humildemente me encontrava, que não acreditaram que David Justino tivesse danificado de propósito, e por várias vezes, o sistema informático, os «media» e até muitos políticos bem falantes da nossa praça tudo fizeram para o queimar vivo.
Aliás e a talhe de foice, este caso recorda-me um outro semelhante, isto é, o de Leonor Beleza. Alguém, no seu perfeito juízo, acredita que esta tivesse adjudicado deliberadamente sangue contaminado com o fim de infectar os doentes hemofílicos?
Qual o governante/gestor que não gostará de ver todas as medidas preconizadas por si correrem o melhor possível?
A terminar, reitero o envio dos mais sinceros encómios, certo de que o país só tem a ganhar com homens de tal mérito. Afinal, a verdade é como o azeite: vem sempre ao de cima.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:13
Março 12 2006
A propósito do congresso do PSD que se irá realizar no próximo fim-de-semana, participei, como militante, na eleição dos dois delegados da concelhia de Anadia àquele evento.
Até aqui tudo normal. Nada a registar. O problema surge com o facto de, pelo menos, um dos elementos da mesa fazer parte da única lista concorrente.
Não quero dizer com estas palavras que o acto não decorreu na maior legalidade. Porém, em termos de ética, o elemento em causa, deveria ter pedido escusa do lugar. É que à mulher de César não basta ser séria, é preciso parecê-lo.
Também aqui são necessários actos de cidadania. E as forças partidárias têm, de uma vez para sempre, de dar o exemplo.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:41
Março 10 2006
Com um dia de atraso eis o meu comentário sobre tão digno e importante acto.
Antes de mais, tomou posse um grande homem e um brilhante político. O país irá, sem margem para dúvidas, ficar-lhe agradecido, tal é a sua postura, empenho e dedicação que coloca no serviço da causa pública.
Apoiante da primeira hora, tal como, em tempos, aqui escrevi, resta-me desejar-lhe felicidades, para seu bem e para bem de todos nós.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:10