Mas deixando de lado estes preciosismos e colocando-nos no cerne da questão, pergunto: como pode a Fenprof (Federação Nacional dos Professores) afirmar que estas aulas só representam prejuízo para as actividades lectivas?
É necessária muita demagogia para se fazer uma afirmação destas. Senão vejamos.
Qual o professor, digno desse nome que, caso queira, não consegue estar em frente de 20/25 alunos, mesmo que não sejam seus, durante 45/90 minutos e desenvolver uma qualquer actividade do interesse dos alunos?
Os docentes serão assim tão mentecaptos que não possuem cultura e saber suficiente para ensinarem/discutirem com adolescentes?
Será que os professores, caso não queiram ministrar determinada matéria, não sabem analisar a notícia do dia, o acontecimento do ano, o filme da véspera, o programa televisivo de ontem, etc., etc.?
E, pasme-se (!!!), são estes sindicalistas que apregoam aos sete ventos de que a escola deve ser dialogante e interactiva. Sem mais comentários.
Hernâni de J. Pereira