Fevereiro 28 2006
Ricardo Almeida, deputado pelo PSD pelo Porto, foi apanhado, mais uma vez, a conduzir a velocidade superior a 200 Km/h.
Se isto, por si só, já é mau, imagine-se que no currículo daquele ilustre representante do povo, existem já cerca de duas dezenas de multas, quase todas pelo mesmo motivo e nas mais variadas regiões do país. E, ainda por cima, arquivadas, umas por incompetência dos serviços públicos, outras a pedido do próprio.
Argumentos justificativos do «artista» voador: sou um deputado que cumpre horários. Não sou como outros que não chegam a horas às reuniões.
Relembro que este insigne filho da nação tem no seu currículo profissional, após ter sido dirigente da Federação Académica do Porto, apenas e exclusivamente ser deputado.
E a terminar: o PSD não diz nada? O silêncio, por vezes, é ensurdecedor.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 19:16
Fevereiro 21 2006
Ultimamente é raro estar de acordo com as posições de Vital Moreira.
Porém, hoje não resisto a, publicamente, fazer minhas as palavras daquele constitucionalista postas em
http://causa-nossa.blogspot.com/.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:46
Fevereiro 20 2006
Como neste espaço afirmei, v. g. post-it publicado em Novembro p.p., antes de mais diga-se, em abono da verdade, que estas aulas não passam de ocupação de alunos, uma vez que aulas de substituição, segundo o Estatuto da Carreira Docente, são prelecções onde se segue e cumpre um plano previamente elaborado. Mais prosaicamente e a título de exemplo, uma aula de substituição acontece quando o professor B ministra a matéria tal como faria o professor A, o qual por motivo de prever que ia faltar, preparou detalhadamente a planificação daquela e a deixou ao colega.
Mas deixando de lado estes preciosismos e colocando-nos no cerne da questão, pergunto: como pode a Fenprof (Federação Nacional dos Professores) afirmar que estas aulas só representam prejuízo para as actividades lectivas?
É necessária muita demagogia para se fazer uma afirmação destas. Senão vejamos.
Qual o professor, digno desse nome que, caso queira, não consegue estar em frente de 20/25 alunos, mesmo que não sejam seus, durante 45/90 minutos e desenvolver uma qualquer actividade do interesse dos alunos?
Os docentes serão assim tão mentecaptos que não possuem cultura e saber suficiente para ensinarem/discutirem com adolescentes?
Será que os professores, caso não queiram ministrar determinada matéria, não sabem analisar a notícia do dia, o acontecimento do ano, o filme da véspera, o programa televisivo de ontem, etc., etc.?
E, pasme-se (!!!), são estes sindicalistas que apregoam aos sete ventos de que a escola deve ser dialogante e interactiva. Sem mais comentários.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:52
Fevereiro 12 2006
Já todos sabemos que a revolta dos muçulmanos sobre a publicação na Europa de caricaturas de Maomé, não tem a ver propriamente com a edição de tais desenhos, mas sim como uma forma encapotada de manter a oligarquia religiosa nos países árabes, bem como de perpetuar o poder ditatorial dos regimes na maioria daqueles. É do ABC da política de que é necessário incitar a populaça contra moinhos de vento para esconder os reais problemas do povo.
Por isso, para este peditório não darei mais. A televisão que deixe de transmitir as imagens dos ataque aos bens ocidentais e não dou dois dias para as manifestações não cessarem de imediato.
Outro caso são as declarações de Freitas do Amaral, nosso ministro dos negócios estrangeiros. As suas declarações são lamentáveis, hipócritas e, estou convencido, representam apenas e exclusivamente a sua pessoa. Observem a que ponto desceu tal político. Hoje, no Telejornal da RTP1, declarou "Quem têm sido os maiores agressores dos últimos tempos somos nós". Um homem pode descer mais baixo? Há alguma posição mais inferior do que estar de cócoras?
A liberdade tem os seus riscos. Porém, prefiro correr os seus riscos a viver no medo. Nessa ordem de ideias, grito a plenos pulmões. VIVA A LIBERDADE, mesmo quando é para ser usada em termos de mau gosto e ofensivos.
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 21:47