Aos 81 anos Mário Soares apresentou a sua terceira candidatura à presidência da república.
E ainda vêm os sindicatos argumentar contra as medidas deste governo sobre o aumento da idade da reforma!
Esta é a prova acabada de que mesmo aos 65 anos é ainda muito cedo para a aposentação. Quem é amigo do governo, quem é?
Proponho imediatamente o aumento da idade da reforma, de modo a que todos os portugueses se possam reformar, no mínimo, aos 75 anos.
Ponham os olhos em Mário Soares. É ou não um exemplo? E este vem de cima!
Falando seriamente. Haja vergonha Dr. Mário Soares. Seja coerente com aquilo que ainda há bem pouco tempo proclamou aos quatro ventos.
E já agora, viram e/ou ouviram o discurso de apresentação da sua candidatura? Onde estão as grandes linhas orientadoras para o futuro deste país? Onde estão as palavras chave sobre o grave momento que o país atravessa? Onde está a resposta às palavras ajuizadas do seu (ex)amigo Manuel Alegre ontem proferidas?
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 22:51
O primeiro-ministro, enquanto a maior parte do país apertava o cinto, fazia safaris no Quénia. Discordo, mas não sou miserabilista e, por isso, não discuto!
Porém, por opção própria ou por aconselhamento amigo, não achou necessário regressar ao país enquanto grassava uma das maiores vagas de incêndios dos últimos tempos, as quais semearam a morte e a ruína de muitos portugueses.
No entanto - oh! incoerência das incoerências - a primeira acção pública, logo que chegou, foi deslocar-se ao Serviço Nacional de Protecção Civil e Bombeiros a inteirar-se da situação.
Ah! O que diriam os cronistas da nossa praça se fosse o Santana Lopes a proceder assim?
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 23:29
Bem sei que todos os partidos, neste âmbito, têm telhados de vidro. Por isso falo como simples cidadão, exercendo o meu direito à indignação.
Passados trinta anos depois do 25 de Abril, pensava que os partidos já tinham aprendido com o passado, isto é, tinham adquirido vergonha e, por isso, quando fossem governo, não colocariam ou destituiriam de cargos públicos pessoas através da cor política.
Enganei-me. E a prova cabal são as recentes nomeações para a Galp, com o caso Fernando Gomes, e a CGD com a nomeação de Armando Vara.
Eis, pois, job for the boys no seu melhor estilo.
E não ficaremos por aqui! Vai uma aposta?
Hernâni de J. Pereira
publicado por Hernani de J. Pereira às 20:58