Os autarcas, quais virgens púdicas, imediatamente lançaram o seu grito de indignação!
Mas a quem pretendem enganar?
É por demais sabido que a corrupção e o nepotismo imperam na maioria das nossas autarquias.
Bem podem gritar, saltar, rebolar no chão e bater com a cabeça nas paredes invocando a sua honradez que o povo não se deixa enganar.
Que dizer da criação de empresas municipais em que os seus dirigentes são, na maior parte das vezes, os presidentes e/ou vereadores, em que se atingem vencimentos exorbitantes, os quais fazem corar o mais empedernido dos homens?
Existem autarcas honestos? É claro que sim. São a excepção que confirma a regra.
Hernâni de J. Pereira