Todos sabemos que o mais habitual e natural nestas circunstâncias é o resignar, o abandonar tudo e todos e partir para algo mais calmo e menos penitenciador.
Porém, não foi esse o caminho de Jesus Cristo a caminho do Calvário. Não foi Ele que disse: Pai, não se faça a minha vontade mas sim a Tua?
Há semelhança de Cristo, também o Papa quer beber o cálice até ao fim. Um exemplo para todos nós.
Neste momento de desolação para todos nós, quer sejamos católicos ou não, quero prestar a minha mais humilde homenagem e curvo-me perante todo o seu ser.
Aqui fico a minha admiração sincera a um homem que nunca se vergou perante as maiores adversidades da vida e estas não lhes foram leves.
Expresso igualmente o meu preito a alguém que, contra vento e marés, contra modas e usos, lutou sempre por ideais e convicções.
Uma última observação: profundamente crente desde que me conheço, João Paulo II ajudou, neste momento, a cimentar ainda mais a minha fé em Cristo, Nosso Senhor e Salvador.
Bem hajas Karol Wojtyla.
Um pedido: continua a velar por nós.
Hernâni de J. Pereira