Continuo a ouvir, diariamente, muita gente a queixar-se. Aliás, eu, pecador me confesso. Por isso é bom lembrar aquele velho ditado africano: não interessa se és leão ou gazela, pois o importante é que logo ao amanhecer estejas a correr.
Isto de gostar de trabalhar, ter espírito de iniciativa e também sentido de humor não é obra do acaso ou pura sorte. É, antes de mais, fazer pela vida.
Todos conhecemos a estória do remédio e do placebo e o quanto tem de psicológico. A atitude proactiva, a disponibilidade diária para novas aprendizagens e a vontade de vencer são factores fundamentais para - não digo triunfar e ser levado em ombros – não passar entre os pingos da chuva, qual ser despercebido e/ou invisível.
E o crescimento pessoal, onde está? - perguntava-me, o outro dia, uma amiga. A resposta está dentro de nós. Por um lado a realização profissional não pode nem deve estar dissociada da pessoal, pelo que, obrigatoriamente, temos de superar os nossos handicaps. Por outro, nestes tempos conturbados, já nos interrogámos onde pára Deus? Será que nos abandonou, como pensou o povo eleito quando foi desterrado para a Babilónia? É evidente que não. Nós é que, de uma forma hedonista, O abandonámos.
(Continua)