Apesar de a conjuntura continuar adversa existe, de norte a sul do país, ainda uma forte capacidade instalada no respeita às relações afectivas que se torna imperioso maximizar em termos de eficiência. Não fora a resiliência em termos de amizade e, sobretudo, a nível familiar e esta nação, independentemente dos seus oito séculos de história, já seria tudo menos isso.
E como tudo na vida as relações afectivas também são mutáveis, reinventando-se e imprimindo um conceito novo que não raras vezes abala os alicerces da nossa sustentabilidade. Que há necessidade de acompanhar os tempos que correm poucos contestam e raramente se encontra quem se oponha a tal de forma radical.
O que, em muitos, causa perplexidade, para não dizer mesmo incompreensão, é a tentativa constante de inverter a pirâmide social, essencialmente no que concerne ao ambiente familiar. Parafraseando alguém, estou-me lixando para o facto de me poderem chamar machista, uma vez que não será por isso que deixo de (re)afirmar o que sempre defendi. É óptimo quando as as partes dialogam, dialogam, dialogam até chegar ao consenso. Assim, deve acontecer sempre.
No entanto, mesmo que haja uma constante concordância de modo algum deve, em termos públicos, o homem ser menorizado e em caso de desacerto nas medidas a tomar, não digo sempre, mas por norma deve prevalecer a vontade masculina. Sim, eu sei o que vão dizer, mas paciência … pois quem não consegue enfrentar a onda, mais cedo ou mais tarde, acaba por ser avassalada por ela.
O que, hoje, contudo, se verifica imenso é precisamente o contrário, i.e., a mulher querer, por todos os meios, impor a sua vontade, naquela lógica há muito sabida em que ao homem só resta uma das duas opções: “se tens razão cala-te, se não tens pede desculpa”.
E não venham com a lógica que ambos têm que cantar a mesma canção, uma vez que até a podem cantar, nem que seja de costas voltadas. O importante é, como dizia outro político, por estes dias detido, que “para dançar o tango são precisos dois”. Ora, numa situação em que um deles não sabe ou não quer dançar, não pode haver acordo possível.