Isto de acharem que uma pessoa possui capacidades quase ilimitadas, de abraçar mais e mais tarefas, aliado ao facto, de algumas vezes, não saber responder não, é o que dá. Nem tempo para coçar os … e muito menos para escrever algo que dê gosto de publicar.
E, segundo contam os “mentideiros”, a coisa parece não ficar por aqui. Novas atribuições, novos poisos, novas deslocações aparecem no horizonte. Cuidado, pois tenho dito que o meu limite não é céu. É bastante mais abaixo. E eu que gosto cada vez mais de ficar no meu canto. Bem, ser sessentão não é um acaso, é um facto.
A esperança tem, de certo modo, estado sufocada por algo velho (agora não me refiro à idade!), mas, teimosa como é, usurpa e estrebucha para manter o seu lugar. Enquanto não inspirei a confiança que gera esperança assumi, em plenitude, que não valia a pena pensar que retinha talento. Quanto muito apenas fechei fronteiras. Contudo, novas atitudes também acarretam custos. O principal é a dupla marginalização: por um lado ser considerado um outsider e, por outro, ser acusado de “abandonar o barco” em dificuldades.